O mundo dos Caçadores de Solo Leveling gira em torno de indivíduos despertos para o combate contra monstros e dungeons.
Enquanto muitos veem esses poderosos guerreiros como forças capazes de rivalizar com exércitos inteiros, a verdade é que nem todo Caçador escolhe (ou deveria escolher) a vida de raids e confrontos extremos. Seja por falta de interesse, incompetência ou simples inaptidão moral, alguns personagens da série dariam um impacto maior se tivessem deixado o cargo de vez.
Lista dos Caçadores de Solo Leveling:
Abaixo, listamos 6 caçadores de Solo Leveling que, por uma razão ou outra, teriam causado menos danos — ou conquistado maior respeito — se simplesmente tivessem escolhido a aposentadoria.
Seja por não corresponder às exigências de um alto ranque ou por demonstrarem posturas que prejudicam mais do que ajudam, esses caçadores deixam claro que nem toda pessoa com poder tem o necessário para encarar as incursões.
6. Park Heejin
- Uma B-rank Subjugada pelo Sucesso de Outros
Quando conhecemos Park Heejin, ela se apresenta como uma caçadora de classificação B, dotada de ótimos instintos e percepções. Em tese, esse ranque indica uma competência acima do comum, o que gera expectativa de que ela teria destaque após demonstrar essa capacidade sensorial aguçada. Entretanto, sua aparição em Solo Leveling ficou praticamente restrita ao incidente do Red Gate, no qual ela se tornou totalmente dependente de Sung Jinwoo.
Por mais que estivesse em um nível acima de muitos, Park Heejin falhou em mostrar iniciativa ou habilidades próprias que justificassem sua presença nos portais de alta complexidade. Sua falta de autonomia acaba reforçando a impressão de que, se tivesse deixado as dungeons para buscar outra carreira, sua trajetória talvez fosse vista com maior simpatia. A narrativa não lhe deu muitas oportunidades de brilhar sozinha, ficando sempre na sombra de heróis mais poderosos.
5. Min Byung-gu
- Um Curador que Retornou e Pagou o Preço Máximo
Reconhecido como o único curandeiro de nível S, Min Byung-gu ocupava um espaço crucial: os times de raide sempre precisavam de alguém que pudesse garantir a sobrevivência de colegas em dungeons de extremo perigo. Entretanto, essa mesma função o mantinha na linha de frente, onde a tensão chega a patamares insanos. A tragédia se tornou inevitável quando um aliado próximo foi morto em Jeju, abalando profundamente Byung-gu.
Apesar do trauma, ele foi “puxado” de volta para missões arriscadas. O resultado não poderia ter sido mais trágico: perdeu a própria vida em combate, evidenciando que seu retorno forçado foi uma péssima escolha. Tivesse respeitado o rompimento que ele mesmo desejava, talvez tivesse se preservado. Byung-gu é o exemplo de um Caçador que entregou tudo ao trabalho e, por isso, tornou-se alvo fácil quando as ameaças passaram do limite do que ele podia suportar.
4. Yoo Soohyun
- Prioridade Muda: De Raid a Tapetes Vermelhos
Apesar de ser uma caçadora de classificação A, Yoo Soohyun na prática mostrou pouquíssimo interesse em participar de dungeons ou missões que exijam real esforço. Em vez disso, optou por se destacar como modelo e atriz, aproveitando o prestígio de ser uma desperta para construir fama além dos combates. A escolha não chega a ser condenável — afinal, a profissão de caçador é opcional. Porém, ao se juntar ao time de Sung Jinwoo apenas no papel, ela reforçou a ideia de que não queria nada além do título.
As poucas referências à sua trajetória indicam que Yoo Soohyun chegou a tentar a vida de raids, mas desistiu rápido. Talvez tivesse sido mais coerente, tanto para ela quanto para os leitores, que ela tivesse encerrado de vez esse capítulo, assumindo-se como celebridade e não como caçadora. Assim, evitaria-se a expectativa de vê-la em ação, algo que nunca realmente se concretizou.
3. Kim Chul
- Capacidade Bruta Não Compensa a Falta de Juízo
Para Kim Chul, o maior problema não é a falta de poder — afinal, ele é um A-rank que poderia teoricamente comandar operações de alto risco. O grande empecilho está na sua irresponsabilidade. Diversas mortes ocorreram sob sua liderança, resultado de decisões apressadas e abandono de colegas em meio ao caos. Mesmo possuindo força individual, Kim Chul provou ser um péssimo estrategista e, pior, alguém que coloca o orgulho e a vingança pessoal acima da segurança do grupo.
Em vez de se empenhar em melhorar, Kim Chul adotou uma postura altiva, prejudicando quem tentava cooperar. Para esse tipo de caçador, a aposentadoria poderia ser a solução mais sábia, pois o custo de seus erros era pago em vidas. Com uma mentalidade voltada ao rancor, ele pouco contribuiu para o sucesso das raids e minou a confiança dentro da equipe.
2. Hwang Dongsuk
- Os Efeitos Sombrios de Táticas Sórdidas
Hwang Dongsuk entrou na história como um C-rank sem grandes feitos, a não ser por uma inclinação clara para práticas antiéticas. Usava a astúcia para sobreviver, passando por cima de colegas e deixando um rastro de conflitos. Sua existência como caçador não trouxe benefícios ao sistema, tampouco segurança a seus aliados. A ganância e o estilo “tudo por mim” minaram qualquer possibilidade de trabalho em equipe.
Embora seu ranque não fosse dos piores, faltava-lhe senso de responsabilidade e empatia — o que é particularmente perigoso em ambientes de raid, onde a vida de um colega pode depender de um ato de confiança. O caminho de Dongsuk evidenciou que, caso tivesse optado por se retirar do cenário de dungeons, menos tragédias teriam ocorrido. Sua fome por dinheiro e poder teve, como resultado, efeitos desastrosos na trajetória de muitos.
1. Siddharth Bachchan
- O Pesado Título de Quarto Mais Forte Sem Participação Alguma
Siddharth Bachchan ostenta a fama de ser o quarto caçador de nível nacional mais poderoso do mundo e o maior nome da Índia. Porém, essa reputação não se traduz em aparições concretas durante a história. Jamais o vimos atuar para evitar catástrofes ou se envolver nos problemas globais em Solo Leveling, o que gera uma lacuna imensa na obra.
Seria mais coerente que o enredo o apresentasse como alguém retirado de cena por lesões ou escolhas pessoais, ao invés de deixá-lo como um grande ausente que pouco ou nada acrescenta. Nessa perspectiva, a suposta força de Siddharth poderia ser percebida como uma lenda de outrora, trazendo certo misticismo a seu nome e dispensando a cobrança por envolvimento direto em confrontos decisivos. Assim, sua inatividade seria justificada e se tornaria um aspecto de profundidade, em vez de um vazio narrativo.
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